Antônio ficou com o rosto sombrio e soltou Fábio. Era que esse garoto era medroso demais?
- Tio, por favor, não me bata, não foi de propósito... Eu estava com medo...
Fábio disse, enquanto continuava a se agarrar a Antônio.
As babás do lado de fora, ouvindo o choro da criança, pensaram que seu patrão havia feito algo ruim com ele. A babá que cuidava de Fábio arriscou perder o emprego e abriu a porta diretamente:
- Patrão, a criança é tão pequena, você não pode bater nele assim.
Depois que ela entrou, viu a mancha amarela na camisa branca de Antônio... A babá percebeu imediatamente o que tinha acontecido e desviou o olhar com constrangimento.
Fábio continuava a puxar Antônio:
- Tio, você está zangado? Por que você não está falando? Quando vou poder ver minha mãe?
Antônio tinha uma expressão sombria no rosto e colocou Fábio de volta na cama antes de se dirigir rapidamente ao banheiro. Ele se lavou repetidamente, pensando na aparência daquela criança repugnante, desejando poder dar uns ta