As batidas na porta ficaram cada vez mais urgentes, fazendo o toque do celular sobre a mesa de chá parecer igualmente ansioso. Guilherme teve que largar os talheres e se levantar para verificar o telefone que não parava de tocar.
Tatiana também se levantou imediatamente:
- Eu vou abrir a porta.
- Não, vá para o quarto.
Guilherme, que já havia pegado o celular, interrompeu ela.
Ele não atendeu a ligação, apenas olhou para o identificador de chamadas na tela e desligou o telefone, indo em seguida direto para a porta, com a intenção de abri-la.
Tatiana, embora não soubesse o que estava acontecendo, ao ver a expressão séria de Guilherme, obedeceu e voltou para o quarto sem fazer mais perguntas.
Guilherme desligou o telefone, que não voltou a tocar.
No entanto, sons de notificações indicavam que mensagens estavam chegando. Ele olhava as mensagens enquanto abria a porta.
Do lado de fora, estava Severino, que pouco tempo antes estava sentado no sofá, assistindo às gravações das câmeras de s