- Quem tem medo dele? - Murmurou Eduardo baixinho.
Ele simplesmente não queria desperdiçar tempo com o pai, não havia nada de bom para conversar.
Mas as palavras provocativas dos outros eram úteis, e apesar de reclamar, Eduardo se levantou da cadeira, lançando um olhar para Marcelo, com uma atitude que não precisava de explicações.
Marcelo também suspirou aliviado com o gesto de Eduardo se levantar. A disposição para conversar significava que ainda havia esperança de reconciliação entre pai e filho.
Os dois foram um após o outro para o escritório.
Sem formalidades, Marcelo foi direto ao ponto, tirando um contrato da gaveta.
- Aqui estão as ações do Grupo MRC. Planejo dividir minha participação pessoal entre vocês três. Veja se aceita, se sim, assine aqui. - Disse Marcelo.
Então, ele girou o contrato e a caneta para Eduardo, explicando a divisão das ações.
- Sua irmã passou por muitas dificuldades sozinha, então sua mãe e eu decidimos dar metade das ações a ela. O resto você divide com