O ar em volta dos dois parecia ter congelado.
Eduardo soltou sua mão completamente, com uma expressão incrédula, e disse com uma voz irritada:
- Taís, você tem noção do que está falando?
Tatiana, com os olhos vermelhos, o encarou firmemente por um momento antes de se virar e sair sem olhar para trás.
Ela mesma não sabia por que tinha dito aquilo, mas toda vez que se lembrava de Eduardo a chamando de "Tatiana Garrote", seu coração doía insuportavelmente. Ela não se importava como os outros a chamavam, até mesmo se a chamassem de órfã indesejada, ela não choraria.
Mas por que ele diria isso? Ela já tinha voltado para a família Orsi...
Ela não era uma Garrote.
Como não tinha trocado de roupa, ela tropeçava ocasionalmente no uniforme de chef.
Por sorte, ainda não era hora do jantar e não havia muitas pessoas por perto para o estado dela.
A brisa da noite trouxe um pouco de frescor, ajudando Tatiana a clarear a mente.
Ela enxugou as lágrimas e se lembrou que tinha emprestado o carro para Pe