Hospital, no final do corredor.
O toque do celular que havia acabado de soar foi cortado, e após um breve momento, começou a tocar novamente.
Depois de tocar por alguns segundos, finalmente foi atendido.
- Lorenzo, qual é o seu problema? Por que não atende o telefone? Onde você se meteu? Fala aí, qual é a sua intenção? Você me trouxe para almoçar e me deixou sozinho no restaurante, certo? Tudo bem você desaparecer, afinal a conta foi diretamente debitada do seu cartão, mas o que significa o seu carro também ter desaparecido? Volte logo para me buscar!
A voz irritada vinha do telefone, e mesmo através dele, era possível imaginar Pedro pulando de raiva.
No entanto, do outro lado da linha, o homem segurando o celular permanecia indiferente, como se não estivesse realmente ouvindo a conversa, seus olhos escuros fitavam o lado de fora da janela, um tanto distantes.
Pedro continuou a praguejar por um bom tempo, mas como não obteve resposta, ele gritou:
- Loh! O que você está fazendo? Você es