Ele deu um passo à frente, a encarando intensamente.
Tatiana havia acabado de pegar a chave do carro do bolso dele, o som do trinco soou, e ao mesmo tempo sentiu um frio na cintura.
Imediatamente, seu corpo delicado foi envolvido pelos braços de Lorenzo, enquanto o outro lado do seu corpo foi pressionado contra a porta do carro.
Era uma posição estranha, mas que emanava um indescritível senso de ambiguidade.
- Lorenzo, você...
Tatiana engoliu em seco, segurando a chave do carro e olhando para ele como um pássaro assustado.
Depois de um longo momento, ela finalmente falou algumas palavras:
- A porta está destrancada...
Lorenzo olhou para baixo fixamente, e depois de um momento, levantou a cabeça sem expressão e deu um passo para trás.
- Abra a porta.
As duas palavras trasmitiam um ar de frieza, como se ele estivesse ofendido.
Tatiana franziu a testa, ela não havia feito nada de errado, não é mesmo?
Ela só havia reclamado um pouco, que homem sensível!
Realmente mesquinho.
A porta do car