A fina chuva ficou mais intensa, parecendo um umidificador.
Mariane foi até o carro buscar uma salsicha para alimentar o cachorro. Na ida e na volta, sua jaqueta ficou com gotas de água.
Tito comeu o que ela lhe deu e ainda se lembrava do caminho até sua casa, acompanhando ela todo o trajeto de volta.
Ao chegar na porta, ele viu com seus próprios olhos quando ela abriu a porta. Tito sentiu que sua missão estava cumprida e balançou o rabo, voltando para casa.
Mariane se sentiu um pouco desanimada, pois finalmente tinha um cachorro familiar.
A fechadura do portão do antigo quintal era nova, ela a tinha trocado este ano e era fácil de abrir.
Ao entrar, ela acendeu as luzes.
Felizmente, não estava quebrada.
Ainda era a mesma lâmpada solar que o avô instalou anos atrás. À noite, ela iluminava todo o quintal, mas com o passar dos anos, não era tão brilhante quanto antes.
Quando ela olhou para cima, viu a velha amoreira cheia de frutas, de um roxo intenso e convidativo.
Sentindo o coração aqu