Ao verem a pessoa sendo levada para fora, todos ficaram perplexos, mas Nicole estava com a expressão mais sombria.
Ela reagiu em um segundo, olhando rapidamente para Daiane.
Daiane ficou pálida e segurou o braço de Nicole, murmurando:
- Tia...
- Não me chame de tia!
Tamires foi retirada da câmara frigorífica do porão e não tinha cor em seu rosto após meia hora.
Mariane quase deixou as lágrimas escaparem e a abraçou, rapidamente puxando uma manta do sofá para cobri-la.
- Ma... Mari. – Tamires murmurava.
- Não fale. Vamos te levar primeiro ao hospital.
Tamires balançou a cabeça, dizendo com fraqueza:
- Estou bem, só estou um pouco fria. Vai passar, não se preocupe.
Mesmo nas circunstâncias atuais, ela estava tentando se consolar, mas Mariane estava extremamente angustiada.
- A tia agora viu quem precisa dar explicações a quem, certo? - A voz sem emoção de Vinicius era mais arrepiante do que o ar frio da câmara frigorífica.
Nicole olhou impotente, soltando o braço de Daiane e disse:
- Eu