— Ontem ele foi parar na sala de emergência, e você tem a coragem de me dizer que o estado dele está controlado? — Lúcia retrucou com um sorriso frio nos lábios, encostando-se na cadeira enquanto estreitava os olhos para o Dr. Bruno.
O Dr. Bruno ficou sem palavras, claramente desconcertado com a resposta dela.
Lúcia deslizou os dedos pelo queixo, pensativa, antes de continuar com a voz afiada:
— Dr. Bruno, mesmo que você não queira me dizer a verdade sobre o estado dele, eu consigo descobrir sozinha, se for o caso. Essa sua clínica pertence ao Grupo Baptista, e quem está no comando do Grupo Baptista agora sou eu, não o Sílvio. Então, pense bem: a quem você deveria ser leal?
As palavras dela cortaram o ar, deixando o Dr. Bruno mudo. Ele sabia que Lúcia tinha razão. Sílvio não estava mais no poder, e ele dependia de Lúcia para manter sua posição.
— Não me faça repetir. Quero o prontuário dele agora. — A voz de Lúcia endureceu, transformando-se em uma ordem.
Dr. Bruno hesitou por um insta