Sílvio continuou caminhando até chegar a um pequeno e charmoso quiosque de estilo antigo. Ao redor, árvores de cerejeiras floresciam exuberantes. Suas pétalas, brancas com um delicado toque rosado, caíam suavemente com o vento, como uma chuva de flores que flutuavam pelo ar.
Ele estendeu a mão, pálida e trêmula, e uma pétala pousou suavemente na palma. Por um instante, sua mente o levou de volta ao tempo da universidade. As cerejeiras também estavam lá, enfeitando as alamedas do campus.
Lembrou-se de estar pedalando sua bicicleta por entre a chuva de pétalas. Lúcia estava sentada na garupa, rindo alto, enquanto gritava cheia de alegria:
— Sílvio e Lúcia, juntos hoje, amanhã e para sempre!
— Aqui é o campus, Lúcia. Fala baixo. — Sílvio respondeu, um pouco constrangido na época.
Mas ela, com um sorriso radiante, replicou:
— Por que eu deveria falar baixo? Quando a gente gosta, tem que gritar para o mundo ouvir! Agora todo mundo sabe que você é meu, Sílvio. Acabei de marcar meu território