Aquele café tinha sido o local de algumas das melhores memórias dela com Giovana e Sílvio.
Naquela época, Giovana era a irmã de consideração de Sílvio.
Poucas pessoas sabiam sobre aquele café, o que indicava que quem a chamara era um conhecido.
Saindo da frente do hospital, Lúcia olhou para o homem ao seu lado:
- Policial, pode voltar sozinho.
- E você? - Perguntou ele.
Lúcia mordeu o lábio, lembrando-se de algo:
- Eu vim de carro, está no velório. Vou pegar um táxi até lá.
- Deixe-me levá-la. A mãe da Olga tem uma opinião tão ruim de você que, se eu estiver por perto, ela não vai te enfrentar abertamente.
Lúcia achou que ele tinha razão. Pegar o carro e encontrar a pessoa misteriosa no café era a prioridade.
O homem dirigiu até a porta do velório.
Lúcia agradeceu, soltou o cinto de segurança e sorriu para ele:
- Policial, você realmente não pode me dizer seu nome?
- Eu gosto de fazer boas ações anonimamente. - Respondeu ele após pensar um pouco.
Lúcia assentiu:
- Obrigado, polic