A gerente caiu na gargalhada, uma risada que fazia ecoar pela montanha coberta de neve:
— Mortos! Todos mortos! Todos eles! Que morram mesmo! Sob essa neve branca, limpos, sem deixar rastros! Não sobrou ninguém!
Diziam que a alegria em excesso trazia desgraça. As pessoas que a feriram estavam mortas, e ela deveria estar feliz com isso.
Mas, enquanto ria, uma tristeza profunda a tomou. Seu nariz, vermelho e ardido pelo frio, começou a escorrer, e lágrimas quentes encheram seus olhos. A dor na garganta explodiu, e as lágrimas desceram, desenhando caminhos molhados por suas bochechas congeladas.
A gerente, derrotada, tombou sobre a neve. Suas mãos e pés estavam amarrados tão firmemente que ela mal conseguia se mover, muito menos levantar.
O vento cortante era como lâminas afiadas. A neve caía pesada, como agulhas, ferindo seu rosto coberto de lágrimas.
— Mortos. Todos mortos. Eu matei... Matei... Não vou escapar também... — Ela murmurou, com um sorriso vazio de desespero.
Ela sabia que nã