Dentro do quarto de hospital, Sílvio acompanhou Giovana até lá e, com o rosto frio, disse:
— Se precisar de algo, me ligue. Eu vou embora agora.
— Está bem. — Giovana sorriu agradecida. — Sílvio, obrigada por me escolher dessa vez em vez de Lúcia. Isso me faz sentir que tudo o que fiz por você valeu a pena.
Franzindo a testa, Sílvio corrigiu:
— Podemos ser apenas amigos, Giovana. Espero que você trate o rosto e depois encontre um homem para casar e ter filhos. Não perca mais tempo comigo. Não vale a pena.
— Mas Lúcia é filha do seu inimigo! — Giovana tentou relembrá-lo, com um sorriso que tremia.
Ele soltou uma risada sarcástica.
— Meu inimigo está morto. Agora que a verdade veio à tona, não há mais obstáculos entre mim e Lúcia. Ninguém pode impedir que voltemos a ser como antes.
Além disso, Lúcia estava esperando um filho dele. Abelardo estava morto, Sandra também, e Sílvio finalmente podia deixar o ódio para trás.
Os olhos de Giovana encheram-se de desespero, ficando cada vez mais