Marina viu que a porta do escritório estava fechada. Estava preocupada com Lúcia, que não queria comer. Ela era uma mulher grávida, e se ficasse sem se alimentar, as consequências poderiam ser graves. Marina sabia que não poderia arcar com esse tipo de responsabilidade.
Enquanto ela ponderava sobre o que fazer, o celular tocou.
Ao ver que era Leopoldo, seu semblante escureceu. Rapidamente, ela desceu as escadas e foi para seu quarto de hóspedes. Só depois de fechar a porta, atendeu à chamada.
Leopoldo era direto, sem rodeios.
— Como está a Sra. Lúcia?
Marina hesitou. Deveria contar a ele o que estava acontecendo com Lúcia? Se falasse, estaria efetivamente se tornando um espiã de Lúcia. Ela não queria traí-la.
— Marina. — A voz de Leopoldo ficou mais firme. — O Sr. Sílvio te mandou aí para cuidar da Sra. Lúcia. Ela está grávida do nosso chefe. Se algo acontecer com o bebê, você acha que vai conseguir lidar com as consequências?
Ele deu uma pausa, antes de pressioná-la ainda mais.
— Vo