Ao pensar nisso, Lúcia sentiu o estômago revirar. Sua cabeça pendeu e, de repente, ela cuspiu um jato de sangue vivo. O líquido vermelho brilhante manchou sua jaqueta branca de penas, sujando suas bochechas e os cantos da boca. O gosto metálico do sangue tomou conta de sua boca.
— Lúcia! — Sílvio entrou em pânico. Ela tinha vomitado sangue bem na frente dele novamente!
Ele girou o volante ao máximo, acelerando como nunca antes. Ele estava perdendo o controle, sentindo que Lúcia estava prestes a deixá-lo para sempre.
Desesperado, Sílvio buscava uma forma de mantê-la viva. No fim, escolheu o que sabia fazer de melhor: ameaçá-la. Não tinha outra opção.
— Aguenta firme! Pense na família Baptista! Pense na sua mãe, no seu pai! Lúcia, se você sobreviver, eu vou retomar o tratamento do Abelardo! Seus pais só têm você. Se você morrer, como eles vão seguir em frente? — Disse Sílvio, com a voz tomada pelo desespero.
Lúcia esboçou um sorriso amargo. Se ele tivesse cedido antes, ela não teria fica