Sílvio riu com desdém:
— Nem preciso ouvir, já sei que é falsificação sua!
— Você realmente pensa isso de mim? — Lúcia abriu os olhos, grandes e cheios de dor, sentindo um aperto no peito que quase a impedia de respirar.
Quando se casaram, ele prometeu que sempre confiaria nela, que entre marido e mulher deveria haver confiança mútua. Será que aquelas promessas foram em vão?
Ele estreitou os olhos:
— Já te dei o suficiente, Lúcia. Pare de bancar a vítima. Tenha essa criança, e depois seguimos nossos caminhos. Você pode ir atrás de quem quiser.
Na noite anterior, ele havia decidido. Aquela Lúcia, que estava diante dele, já não era a mesma mulher vibrante e bondosa que ele um dia conheceu. Ele só queria o filho deles, depois disso, um rompimento definitivo. Era hora de encerrar essa relação tóxica e cheia de erros.
— Sílvio! Vou dizer pela última vez, o que acabei de falar é a verdade! — Lúcia gritou, desesperada. — O que precisa acontecer para você acreditar em mim?
Ele a encarou por um