Sílvio a tirou da banheira, com o rosto sério e frio, e a carregou para fora da casa.
Curiosamente, ela conseguiu ver nos olhos dele algo que nunca imaginara: preocupação, medo e nervosismo.
Ela devia estar realmente à beira da morte, vendo essas alucinações irreais.
Lúcia perdeu a consciência completamente.
Sílvio, vestindo um terno preto, percebeu que havia algo errado com a mulher que carregava assim que chegaram à garagem subterrânea. Ele verificou sua respiração com os dedos.
As sobrancelhas bem desenhadas de Sílvio se franziram instantaneamente, e ele rapidamente a colocou no banco do passageiro.
Dirigiu rapidamente em direção ao hospital.
Os semáforos vermelhos pelo caminho fizeram Sílvio socar o volante com força.
Ele tomou um caminho com menos semáforos, pisando fundo no acelerador. A velocidade aumentava vertiginosamente.
As veias saltavam nas mãos de Sílvio enquanto ele segurava o volante.
O rosto outrora bonito estava agora tenso e rígido devido à raiva e frustração.
Ele pe