Giovana, aos prantos, começou a falar, sua voz embargada e lágrimas escorrendo pelo rosto, num espetáculo comovente.
Basílio estreitou os olhos e deu um sorriso frio para Giovana:
— Srta. Giovana, você me prometeu que, ao sair, se comportaria adequadamente. O que houve? Mal foi solta e já quer voltar para a delegacia?
— Eu... — Giovana ficou sem palavras, engolindo em seco.
Ao se lembrar dos olhares de desprezo e das longas horas sentada no banco gelado da delegacia, seus dedos apertaram firmemente o garfo.
Sílvio, sem se alterar, como se nada daquilo tivesse a ver com ele, recostou-se na cadeira, apagou o cigarro e, de repente, sorriu para Basílio:
— Basílio, parece que você está bem protetor com ela, hein?
— Presidente Sílvio, se alguém o estivesse incomodando, eu faria o mesmo. Esse é o dever de um policial para com o cidadão. — Basílio respondeu com firmeza, sua postura impecável.
— Basílio, vamos embora, não vale a pena perder tempo com ele.
Lúcia se virou e saiu do restaurante