Quanto mais Ivone resistia, mais Basílio parecia perder o controle. Suas mãos firmes levantaram o vestido dela, puxando as meias até os tornozelos. Seus dedos exploraram a pele macia, provocando arrepios que ela não conseguia conter.
O rosto de Ivone ficou ruborizado, quente como brasa, mas ainda havia uma pequena centelha de razão dentro dela. Com força, ela mordeu o lábio dele, fazendo com que um fio de sangue escorresse.
Basílio respirou fundo, sentindo a dor:
— Iva...
— Agora você já está mais consciente? Me solte. — Ivone franziu a testa e o encarou com firmeza, o olhar carregado de raiva e determinação.
Basílio, entretanto, não a soltou. Ele havia bebido um pouco naquela noite, e o olhar dela, frio e carregado de emoções, o deixava ainda mais perturbado. Ele estava acostumado a ser admirado, desejado. Ele queria que Ivone olhasse para ele com o mesmo olhar de Lúcia — um olhar cheio de amor e devoção.
Em vez de soltá-la, ele a apertou contra a parede com ainda mais força:
— Eu te