Ter sua presa disputada por outro caçador era algo que deixava Basílio profundamente irritado.
Ivone estava sentada em sua mesa, digitando no teclado, aparentemente respondendo a alguma mensagem, quando ele se aproximou.
— O que você quer jantar hoje à noite? — Perguntou Basílio.
Ela levantou o olhar, encarando-o. Ele a observava fixamente, sem desviar os olhos:
— Você não queria me convidar para jantar? Estou livre hoje à noite.
Era uma saída oferecida por ele. Um convite indireto. Uma pessoa esperta saberia aproveitar a oportunidade e encerrar o jogo ali.
Teoricamente, jantar com alguém por quem se está apaixonada deveria deixá-la feliz. Mas, ao pensar no comportamento ambíguo de Basílio ora caloroso, ora indiferente, Ivone sentiu apenas irritação. Ele estava brincando com ela? Tratando-a como um animalzinho de estimação ou uma opção de reserva, jogando o velho jogo de "aproximar e afastar"?
Ele dizia que ela não era o tipo dele, mas continuava se aproximando. Fazia convites. Ela que