Depois de dizer isso, ele se virou, correu em direção ao quarto onde ele estava dormindo.
Liliane desviou o olhar e olhou para Marta:
- Obrigada.
Marta levantou o punho:
- Lili, não tenha medo. Amanhã vocês vão trabalhar, vou ficar de olho neles!
Liliane não quis dizer muito, apenas acenou com a cabeça e foi em direção a Alice.
Ao ver a filha com os olhos inchados de chorar, Liliane a abraçou com ternura.
A Dra. Daise disse:
- Não há outros problemas, apenas os cabelos da Alice foram puxados bastante.
Liliane sentiu uma dor no coração, quase não conseguia respirar, enquanto acariciava a cabeça pequena de Alice:
- Querida, é porque a mamãe não te protegeu bem.
Alice enterrou o rosto no colo de Liliane, segurando firmemente as roupas dela com suas pequenas mãos.
- Mamãe... Eu não quero ver esse homem mau. Eu quero que ele vá embora, eu o odeio.
O pequeno corpo de Alice tremia enquanto chorava. Liliane, contendo seu ódio, consolou:
- Está bem, mamãe promete, nos próximos dois dias