Liliane, com o rosto pálido, balançou a cabeça. Se Nanda não tivesse reagido tão rápido, ela poderia ter perdido a vida agora.
Ela desviou o olhar para Nanda e viu uma longa e assustadora ferida em seu braço.
- Nanda, vamos para o hospital! – Disse Liliane, se levantando às pressas.
- É só um arranhão, não é nada. – Respondeu Nanda, olhando na direção indicada por Liliane, com uma expressão calma, como se não sentisse dor, nem mesmo franzindo a testa.
- Isso não é apenas um arranhão! Venha, vou te levar para o hospital! – Exclamou Liliane.
Registros médicos, pronto-socorro.
O braço de Nanda levou mais de dez pontos e radiografias revelaram ossos quebrados no cotovelo.
- Nanda, vou dar a você uma licença remunerada. Cuide bem de si mesma em casa. Obrigada por hoje. – Disse Liliane, culpada.
- Sra. Liliane, você já agradeceu umas dez vezes. Eu não preciso de folga, não precisa me dar licença. – Respondeu Nanda, com calma.
- Não, não pode ser! Você não pode voltar ao trabalho assim. –