— Minha irmã já deveria voltar para casa.
Neste momento, Cássia não se importava mais em agradar ninguém.
Ela puxou Selene e foi embora, mas, ao passar ao lado de Henrico, Selene deu um grito repentino e parou.
Cássia olhou para trás e viu que o Sr. Henrico havia pegado a outra mão de Selene.
— Por que tanta pressa? — Henrico, sem pressa, olhou com indiferença para a mão de Cássia que segurava a de Selene. — Solte ela!
Cássia sentiu um frio na espinha.
Quando estava prestes a soltar a mão de Selene, ela desistiu da ideia.
— Desculpe, minha irmã...
— Solte ela! — Antes que ela pudesse terminar de falar, Henrico aumentou o tom de voz.
A raiva latente em sua voz fez Cássia engasgar, sem conseguir respirar direito.
Mas será que ela deveria realmente soltar Selene? Ela não queria. Então, apertou a mão de Selene com mais força, como se, ao soltá-la, visse Selene alcançar o sucesso sem ela.
Isso era algo que Cássia não queria de jeito nenhum.
— Solte ela! — Henrico falou novamente.
Desta vez,