— Eu acabei de ver... — Sob pressão intensa, Dacio tremia e rapidamente balançou a cabeça. — Não vi nada, não vi nada!
— Então de quem eu gostei...? — Anthony cruzou os braços, abrindo um sorriso ameaçador.
A ameaça era clara e direta: se Dacio dissesse qualquer coisa que o desagradasse, ele faria com que entendesse imediatamente o preço de falar demais.
Dacio ficou aterrorizado com a postura de Anthony.
— Não, não, Sr. Anthony, ninguém. Eu não sei de nada.
Dacio recuou rapidamente, com a expressão de quem temia que, ao se aproximar de Anthony, poderia ser silenciado de forma ainda mais rápida.
Anthony o observou com um olhar penetrante, um olhar que gelava a espinha. Ele se manteve assim por um bom tempo, até que finalmente disse uma palavra:
— Saia!
Dacio se sentiu aliviado, como se tivesse sido libertado de uma prisão.
Ele saiu disparado, como se tivesse medo de que, demorando demais, pudesse acabar pagando o preço.
Quando a porta se fechou e Dacio já não estava mais lá, a expressão