Daniel achou estranho que, dessa vez, Mateus permanecesse ao lado, observando atentamente e com o corpo todo em guarda, sem ousar se aproximar.
Contudo, quanto mais assim, mais interessante se tornava.
Daniel entrou com Valentina no museu.
Mateus saiu do carro e os seguiu, apressando os passos, mas ao chegar na entrada, foi barrado pelo funcionário que conferia os ingressos.
- Desculpe, senhor, sem ingresso, não pode entrar. Por favor, dê licença para que outros senhores e senhoras com ingressos possam passar. - Disse o jovem atendente.
Ele exibia um sorriso padrão, amigável em seu rosto.
Mas um olhar para Mateus revelou seus verdadeiros pensamentos.
Esse homem tão bonito e bem vestido tentava entrar sem pagar.
Com ele na porta, nem moscas nem mosquitos conseguiriam entrar sem ingresso.
Mateus recuou para o lado, seu rosto belo escurecido pela irritação.
Nunca havia sido deixado do lado de fora antes.
Ao lado, Paulo não pôde deixar de admirar o atendente silenciosamente.
O olhar