— Não preciso de nada para me ajudar a lembrar de você — falou.
O dedo de Taylor continuava a trilha torturante em torno da corrente de platina.
— Mesmo assim, eu gostaria que você ficasse com ele.
— Não posso aceitar. — As mãos de Ashilley apertaram o lençol, tentando juntar toda a força de vontade. — Como eu explicaria a Ravier?
O brilho sumiu dos olhos de Taylor, deixando-os frios. Ele baixou a mão e levantou-se.
— Nunca pensou em lhe dizer a verdade? — Ao ver que ela não respondia, ele sorriu com ironia. — Não daria certo. Políticos não estão acostumados a lidar com a verdade, não é?
Ashilley permaneceu imóvel na cama, observando o futuro marido sair chateado do quarto. Mais do que qualquer coisa no mundo, ela queria chamar ele de volta, abraçar ele com força e dizer que o amava muito e que estava apaixonada. Admitia, por fim, o que não podia mais negar.
Porém, obrigou-se a ficar quieta, pois sabia que não poderia esperar nada daquela situação a não ser a dor.
Conforme se a