Ashilley o encarou e fez um sinal afirmativo com a cabeça. Ele nunca a machucaria de propósito, mas será que percebia o quanto ela era vulnerável?
— Não vou negar que gostaria de fazer de nossa noite de núpcias uma realidade, já que algo me diz que seria simplesmente sensacional — ele continuou, sorrindo. — É irônico pensar que minha esposa será a única mulher fora do meu alcance. Mas, pelo menos, podemos ser amigos, não é?
— É claro. Espero que seja sempre assim.
— Pode contar com isso. Se algum dia você precisar de mim, quero que prometa que vai me chamar, não importa onde eu estiver.
Ashilley tentou sorrir.
— A julgar pela minha habilidade de me meter em complicações, essa oferta será um tanto trabalhosa para você.
— É o mínimo que alguém pode fazer por sua primeira esposa — ele respondeu, com uma expressão ao mesmo tempo triste e doce.
A despedida de solteira de Ashilley foi um lanche organizado na sexta-feira à tarde em torno da piscina da espaçosa residência de M