DIANA DRAGNA
Já tem mais ou menos cinco minutos que estou parada na frente da porta da casa da minha mãe, esperando o nervosismo da Elena diminuir, para poder apertar a campainha.
— Posso apertar? — Pergunto.
— Pode... — Ela fala, enxugando o suor das mãos no vestido verde-esmeralda, que compramos no dia anterior.
Levanto a minha mão, para finalmente tocar a campainha e Elena a segura, impedindo que eu tocasse a maldita campainha.
— Não! Espera... — Ela continua nervosa. — Eu preciso mesmo ir?
— Não, mas eu já avisei aos meus pais, que traria você, e eles estão esperando que você compareça.
— Droga... — Ela sussurra nervosa.
— Como? O que você falou? — Finjo que não escutei. — Não entendi direito o que você acabou de sussurrar.
— Não foi nada de mais, Dia. — A danadinha tenta me enganar.
— Dia?
Questiono curiosa.
— É que eu não sei como chamar a senhora. De senhora, mestra, querida ou namorada, linda, baby. Coisas do tipo.
— Que tal, "Diana"? — Sugiro.
— Não! — Ela dispara. — Eu não