As vozes de Patrícia e Ângela fluíam do gravador.
O tempo passava e Patrícia ficava cada vez mais pálida. Ela nem se importava mais com a dor em sua perna e correu para os pés de Raul, abraçando suas pernas e implorando:
- Não reproduza a gravação, Raul. Eu sei que estava errado. Por favor, não reproduza.
Raul, com o rosto bonito e frio, perguntou:
- Cunhada? Então, você deixa Ângela te chamar de cunhada em particular?
Patrícia chorava amargamente:
- É porque eu amo você demais, amo Ângela demais, Raul, acredite em mim!
Ao ver o rosto dela, que costumava ser parecido com o da antiga amante, agora cheio de lágrimas e tristeza, João se sentiu culpado por não ter sido fiel à sua antiga amante.
Ele não apenas traiu os sentimentos dela, mas agora também não conseguia proteger sua filha.
- O que vocês estão fazendo parados aí? Levantem a Srta. Patrícia imediatamente!
Ainda ninguém se mexia. Raul chutou Patrícia para longe com um pé:
- Você é digna de ser a cunhada de Ângela? Eu te pergunto