Fomos para a casa do meu avô. A família estava na sala de visitas, apreensiva. Titio me abraçou quando cheguei perto de Ha-Jun. Mantive a calma, pelo menos na frente dele. Consegui conter as lágrimas e ordenei às minhas pernas para que parassem de tremer enquanto conversamos.
— Já foram contratados mais seguranças? — questionou o vovô.
— Sim, pai, e a polícia já está à procura dela — respondeu titio, segurando um pendrive.
— Estas imagens mostram como ela escapou da prisão? — perguntei.
— Embora as cenas não estejam claramente descritas, é possível dizer que ela pegou as roupas da detenta da biblioteca, permitindo-lhe circular com mais liberdade pelo presídio. Durante a noite, quando era hora de fechar, ela se escondeu em um contêiner de roupas sujas levado para a lavanderia.
— A ausência da bibliotecária não foi notada? — Young-Chul quase gritou.
— Ela também cuidou disso. Colocou travesseiros por baixo das cobertas na cama dela, simulando que alguém dormia. No dia seguinte, eles enc