Maximus
Handall está alucinado em busca de Eron. Já destruiu metade de seu próprio território, o que vem aumentando a quantidade de bruxos contra o Supremo, mas ele não ouve conselhos.
— É melhor mudarmos os planos, senhor — sugiro com cautela, pois ele está fulminando qualquer um que o contrarie sem a menor piedade.
Estou em sua sala ajoelhado sobre um joelho, a cabeça baixa, aguardando que me permita ficar de pé. Ele tem se tornado cada vez mais difícil de lidar.
— Está dizendo que não sou competente? Que não sei lidar com meus próprios problemas? — O tom em sua voz é meio enlouquecido e preciso tomar o máximo de cuidado ao falar com o bruxo.
— É claro que não, Supremo. Mas Eron visivelmente não está em Terra Suprema, sugiro partirmos para Terra de Luna...
Ele me interrompe com um soco sobre sua mesa. A madeira do móvel estala, os objetos que estavam em cima caem pelo chão com um movimento brusco de sua mão.
— Não! Eron está aqui... Nenhum navio saiu. É impossível que ele não esteja