Aisha N XII
Assim que entrei na casa, só pude pensar como todas aquelas pessoas cabiam ali dentro.
Duas crianças pequenas lançaram-se contra o corpo de Yan, que as apegou no colo todo orgulhoso.
“Biso” as criasças gritaram.
Depois uma delas, o maiorzinho, inclinou-se para Enry. Chamando-o de vovô.
Me senti perdida no meio de tantos abraços. Um segundo depois já não sabia o nome da pessoa que viera falar comigo. Meus olhos percorreram o lugar em busca de Eron e o encontrei do outro lado do cômodo, cercado de pessoas e também notei que ele tinha uma feição de desespero.
Não parava de chegar gente na casa. Um tempo depois chegou uma tia deles com sua filha e o marido.
— Acho que toda essa bagunça está deixando nossa visita assustada — declara Enry e todos se calam, direcionando o olhar para ele.
— Melhor sentarmos todos à mesa do lado de fora que é grande o suficiente para todos — soluciona Yan.
A multidão se direciona para o lado de fora, sabendo para onde estavam indo. Me fazendo enten