Eron Kall Fury
Atravessamos a vila apressados, seguindo os passos rápidos de de Aisha, que nos alertou que Layla precisa falar conosco com urgência.
O marido de Layla, um homem robusto de barba curta e olhos atentos, nos esperava na porta de sua casa junto com um guarda do refúgio, um jovem de postura firme, mas com os ombros tensos. Pareciam prontos para uma reunião de emergência.
Assim que entramos, fomos conduzidos até uma pequena sala com móveis simples e bem cuidados. Elira já está lá, parada junto à janela, de braços cruzados e testa franzida.
— Finalmente — diz ela. — Precisamos conversar agora.
— O que aconteceu? — indago, lançando um olhar breve para Aisha, que aperta minha mão discretamente. A preocupação dela é como a minha, quase palpável.
— Os vilarejos a oeste de Cindra estão em chamas — começou Layla, a voz firme, mas embargada. — Handall enviou soldados bruxos para vasculhar cada canto, cada casa. E onde encontram resistência, ou mesmo silêncio... eles queimam tudo.
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