Ágata
— Droga! Droga! Droga! — falo, assim que entro em casa. — Como você pode ser tão estúpida Ágata Valentina, em achar que ele poderia sentir algo por você, é muita ingenuidade mesmo. O que ele acha que ia conseguir colocando aquela música?
Vou para a cozinha fazer biscoitos, um vício que tenho sempre que estou nervosa. Fico menos estressada quando vejo que tenho todos os ingredientes em casa, coloco tudo sobre a mesa e começo a trabalhar.
Depois de algumas horas, algumas fornadas e cinco potes cheios de biscoitos, me sinto mais calma, arrumo a bagunça que deixei na cozinha, resolvo tomar um banho, mas antes meu celular toca e é uma mensagem de Alice dizendo que irá passar em casa dentro de quarenta minutos.
****
— Já estou saindo! — grito para minha tia, que está colocando roupa na máquina de lavar.
— Vai com Deus, filha! Se cuida. — Ela sempre fala isso quando vou sair, como uma verdadeira mãe.
— Pode deixar, não demoro — falo, trancando a porta.
Entro no carro de Alice, ela está