Patrícia olhou com vergonha, me senti mal por termos esquecido de travar o elevador ou trancar a porta. Patrícia possivelmente saiu dele sem colocar a senha novamente e o elevador desceu sem impedir que alguém subisse.
- O que a senhorita deseja? - Resolvi ignorar suas insinuações.- Hum, a nossa conversa pode ficar para segunda – disse e virou as costas para sair.Senti um alívio que durou pouco, porque Carla parou, se voltou para mim, olhou no fundo dos meus olhos e disse.- Achei que você estava brincando quando me dispensou, sinceramente me largar por essa daí – falou destilando todo seu veneno.- Carla – adverti de forma ríspida e me levantei. - Primeiro a senhorita não tem o direito de entrar na minha sala sem ser anunciada, se minha assistente não estava lá você não deveria ter subido, ou ao menos ligado antes – Carla deu um sorriso de deboche. - Segundo, não te dei permissão para falar da minha vida pessoal ou tentar me dar lição de moral – disse levant