Olhei para ele pelo espelho, não havia um sorrisinho, nada de olhar sedutor, nem um simples traço que me deixasse ver o que ele estava sentindo naquele momento. Sempre com aquela cara dura que é muito difícil de mudar.
-Você sempre tem que ser assim... ele não me deixar terminar de falar.
-Você sempre tem que me dizer, eu também posso, ele respondeu bem perto do lóbulo da minha orelha, fazendo minha pele arrepiar com o calor que sua respiração exalava. Ele me soltou me deixando com arrepios por todo o corpo.
-Quando você planeja me dar um telefone? - perguntei a ele, impedindo-o de sair.
-Quando você merece, ele respondeu imediatamente.
-O que preciso fazer para ganhá-lo? Eu estava com meu celular no bolso no dia em que suas bestas me sequestraram, eu disse com raiva, olhando dentro daqueles olhos azuis.
-Basta se comportar bem e você terá um móvel. Aquele que você estava usando antes de eu simplesmente me livrar dele, não era como se tivesse muitas coisas interessantes ali – o