Mundo de ficçãoIniciar sessãoRubi
Atlas da um passo a frente e eu recuo, sei que não posso competir com o que ele é. Mas eu posso tentar. Posso fazer o meu melhor.
A porta se fecha atrás dele com um clique suave, quase delicado, porém o estrago que faz em mim, é ensurdecedor.
Tento dar mais um passo para trás. Minha loba rosna, caninos prontos, mas… nada acontece. Meu corpo não obedece.
Atlas sorri, lento, e levanta a mão. Um brilho roxo sutil dança nos dedos dele.
“Relaxa, pequena Luna. Não vou te machucar… ainda.”
Tento correr pra porta. Minhas pernas não se movem. Tento gritar. A voz morre na garganta.
Ele caminha até mim, passos calmos, sapatos italianos no chão de mármore. Para a poucos centímetros. O cheiro dele é frio, como metal e erva queimada.







