Mundo de ficçãoIniciar sessãoRubi
O ar estava carregado de poeira e fumaça quando eu corri para o bosque atrás da mansão. Meus pulmões ardiam, as pernas tremiam, mas eu não parava. Não podia parar. Cada passo era uma promessa ao bebê: vamos sobreviver a isso. Vamos.
Atrás de mim, o mundo parecia acabar.
Eu me virei por um instante, escondida entre as árvores, e o que vi me roubou o fôlego. A mansão, estava sendo devorada por uma luz roxa violenta, pulsando como veias de veneno. Atlas estava no centro do jardim, os braços erguidos, os olhos brilhando com aquela mesma cor infernal. A energia saía dele em ondas, batendo contra as paredes como martelos invisíveis. Vidros explodiam, tijolos voavam, vigas de madeira centenárias se partiam ao meio com estrondos que faziam o chão tremer. O lado oeste desabou inteira







