Ele fechou a palma de sua mão, sorrindo com seriedade:
— Guarde bem, não perca. Se perder, vai ser difícil me encontrar depois.
...
Já estava bem tarde.
Patrícia estava reclinada no banco do passageiro, adormecida.
Filipe, porém, não sentia nenhum sono, encostado no volante, observando ela.
Já se passavam três anos desde que a conheceu. Quando a encontrou pela primeira vez, ainda havia um pouco de carne em seu rosto, mas agora, seu queixo estava mais afilado, ela cresceu.
Filipe se endireitou, se aproximando lentamente dela.
Levantou a mão e, suavemente, tocou seus cabelos, se inclinando para baixo e beijando suavemente seus lábios.
Vendo que ela não acordava, seu desejo só aumentava, queria...
De repente, uma figura apareceu pela janela do carro!
Filipe se assustou, rapidamente se afastando, lançando um olhar furioso para a pessoa do lado de fora.
— Filipe. — Heitor parecia inocente. — Vim te buscar.
Filipe soltou um riso frio:
— Veio fazer o quê? Agora, depois de tanto tempo, você se