capítulo 16

Capítulo 16

“Existem silêncios que gritam mais alto do que qualquer palavra. E há olhares que carregam perguntas que jamais terão resposta.” — Marjorye Sandalo

Isaac Aubinngétorix

O sol nascente em Seatlan não brilha — ele fere. A claridade atravessa as janelas envidraçadas do hotel com a arrogância de quem ignora que a maioria dos corações aqui dentro ainda luta para permanecer no compasso.

O congresso farmacêutico se ergue diante de nós como uma promessa de avanço, negócios e expansão. Mas para mim, é apenas mais um campo de batalha, de outra natureza. Um lugar onde o silêncio pesa tanto quanto os contratos.

Visto o terno com precisão militar. Camisa branca, impecável. Gravata escura, nó firme. Sapatos engraxados com paciência. É um ritual. Um uniforme para esconder a bagunça do lado de dentro. Maeve ainda dorme — ou finge. O quarto dividido por descuido do hotel tornou-se um território neutro, cheio de fronteiras invisíveis e gestos contidos. Há um abismo entre as camas e entre nós
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