Luna Dal
Trabalhar com o Sheik Rashid Al-Jamil era como dançar com um tigre. Era emocionante, perigoso e exigia atenção absoluta. Ele era brilhante, suas percepções estratégicas eram afiadas como uma navalha, e seus recursos, aparentemente ilimitados. Mas sob a superfície do aliado poderoso, havia o homem. E o homem, eu percebi com uma clareza desconfortável, estava acostumado a conseguir tudo o que queria.
E, no momento, ele parecia querer a mim.
A interação entre nós era um jogo sutil. Durante as reuniões de planejamento para o baile de máscaras, ele era todo profissionalismo, tratando-me como uma parceira estratégica valiosa. Mas nos momentos intermediários, eu sentia seu olhar sobre mim, intenso e avaliador. Ele encontrava desculpas para ficarmos a sós, para discutir "detalhes" da missão que poderiam ter sido resolvidos em um e-mail.
Na tarde anterior ao baile, ele me convocou ao seu escritório no iate. Siena estava em uma chamada de vídeo com Clara e Wei, discutindo os detalhes