28. FELICIDADE SUSPEITA
DANNA PAOLA MADERO
— Tem certeza? Eu não quero prejudicar sua vida em nada. — Fiquei de pé ligeiramente preocupada.
Ele me acompanhou.
— Não se preocupe, eu sei me virar.
Fiquei em silêncio e abracei o próprio corpo por causa de um arrepio ruim que o atravessou.
— Precisamos ser rápidos. Paul pode voltar. — Declarei amedrontada.
Ele suspirou e mudou as vistas passando a mão na barba como se ponderasse sobre algo. Estaria ele pensando em desistir?
— Quanto tempo temos?
Aliviada, soltei o ar que prendia nos pulmões.
— Menos de uma semana talvez.
— Tem alguma ideia de como fazer isso?
Neguei.
— Já tentei de tudo, e o único lugar que vejo é a porta da frente da boate, mas está é viajada 24 horas por dia.
Me sentindo encurralada, comecei a andar em círculos pelo quartinho nervosamente.
Ficamos em silencio por um tempo, apenas o som dos meus saltos batendo freneticamente no chão demonstravam o quanto aquilo era importante e delicado para mim.
— Para. Estou