DANNA PAOLA MADERO
Por que me sentia tão abalada? Ele não me devia nada, não me enganou dizendo que eu era a única.
Caminhei o mais rápido que podia com aqueles saltos altos e fui direto para meu cantinho que tinha um pouco de paz. Suspirei alto e encostei a cabeça na grade.
Burra!
— Paola?
Me assustei e caí sentada em cima de um caixote velho de madeira.
— Você se machucou? — John se aproximou com o senho franzido passando os olhos pelo meu corpo procurando algum machucado.
Se aproximou para me ajudar a levantar, mas estiquei a mão para pará-lo. Ele tornou a se afastar com a expressão séria.
— Não, está tudo bem. — Levantei sozinha e virei as costas preferindo olhar para a parede de tijolos vermelhos sem saber com que cara iria olha-lo ou o que falar.
Ele claramente viu que eu estava o observando com aquela mulher e eu não conseguia disfarçar o que sentia agora.
— O que faz aqui? — Resolvi quebrar o silêncio.
— Precisamos conversar. — Seu tom era manso e r