Todos que estavam no beco foram levados pela polícia.
Juliana, com o pulso machucado, foi atendida por uma policial mulher que estava na viatura.
Quando o algodão com álcool tocou a pele ferida, a dor se espalhou por todo o braço.
Na mesma hora, seu rosto ficou pálido como papel, e os longos cílios tremularam visivelmente. Era uma imagem de pura fragilidade.
Bianca, que estava no mesmo carro, sentiu um estranho alívio ao ver aquilo.
Seu humor melhorou instantaneamente.
— Bem-feito! — Resmungou, com desprezo.
Juliana virou-se lentamente e a encarou.
Um sorrisinho irônico surgiu no canto da boca.
Depois, abaixando os olhos, perguntou com um ar falsamente preocupado:
— Policial, você tem certeza de que eu não preciso tomar vacina contra raiva?
A policial reconheceu Juliana.
Tinha uma ótima impressão dela, e sua expressão logo se suavizou ao responder:
— Se fosse mordida de cachorro, com certeza teria que tomar a vacina! Srta. Juliana, espera só um momento, vou confirmar com o comandante,