— Por que não seria necessário? — Juliana franziu o cenho, visivelmente contrariada. Ela olhou diretamente para Larissa, séria. — O que aconteceu hoje não é um problema entre você e a Carol. Vocês ainda não se divorciaram oficialmente. No papel, ele continua sendo seu marido… E o pai da sua filha. Se vocês foram atacadas, ele tem o direito de saber e a obrigação de agir.
Mesmo que já estivessem divorciados, a responsabilidade ainda seria dele.
Afinal, foi Joaquim quem se envolveu com pessoas perigosas.
Por que as consequências deveriam recair sobre a esposa e a filha?
Era absurdo demais para aceitar calada.
Larissa permaneceu em silêncio.
As mãos entrelaçadas denunciavam o nervosismo, enquanto um turbilhão se formava dentro dela.
Depois de alguns segundos, as palavras de Juliana começaram a fazer sentido.
Ela respirou fundo, pegou o celular e fez a primeira ligação para Joaquim depois de dias de distância.
O telefone tocou por mais de trinta segundos antes de ser atendido.
— Mudou de i