Juliana chegou às pressas ao hotel onde Larissa estava hospedada.
Assim que entrou no quarto, viu que Maia já estava lá.
Carolina, com os olhinhos vermelhos de tanto chorar, estava encolhida no colo dela. Ao ver Juliana, a menina se agitou imediatamente, querendo descer.
Maia se abaixou com cuidado e a colocou no chão.
Mal os pezinhos tocaram o carpete, Carolina saiu correndo na direção de Juliana.
— Titia! — Chamou ela, levantando o rostinho ainda molhado de lágrimas. A vozinha infantil vinha embargada pelo choro. — Tem gente má machucando a mamãe!
Meia hora antes...
Um grupo de brutamontes havia invadido o quarto do hotel sem nem bater na porta. Sem dar explicações, começaram a quebrar tudo que viam pela frente.
No meio da confusão, Larissa levou uma cotovelada no rosto, ferindo o nariz. Agora estava trancada no banheiro, tentando estancar o sangue e se recompor.
Maia, que tinha ido até lá apenas para conversar com Larissa e entender melhor a situação, acabou presenciando o caos.
Por