A expressão de Catarina se contraiu na hora.
Seus olhos estreitaram como se tivesse levado um golpe seco, daqueles que pegam desprevenido.
Jamais esperava ouvir aquele nome, o nome que ela tanto detestava, vindo justamente da boca da mãe de Bruno.
Depois de ter saído perdendo em tantos embates com Juliana, o simples som do nome já causava a ela quase uma reação física.
Náusea.
Um mal-estar involuntário.
No mesmo instante, seu rosto perdeu a cor.
Ficou pálida, abatida.
Rafaela percebeu a mudança e a encarou, preocupada:
— Está tudo bem, Catarina? Está se sentindo mal?
Catarina fechou a mão com força, as unhas pressionando a palma. Inspirou fundo, tentando recuperar o controle.
Então forçou um sorriso contido.
Fria. Elegante. No comando de si mesma, como sempre.
— Está tudo bem, Sra. Rafaela. Na verdade... Tenho uma amiga que conhece bem a Juliana.
Uma resposta que pegou de surpresa.
Rafaela virou-se e trocou um olhar com o marido, Henrique.
— É mesmo?
— É… Mas não sei se vale a pena com