O cabelo longo e negro de Juliana estava preso na parte de trás da cabeça por uma presilha de piranha, e algumas mechas soltas caíam suavemente ao redor de seu rosto, realçando seus traços delicados.
Seu semblante era frio e naturalmente distante.
No momento em que seu olhar se cruzou com o de Bianca, Juliana arqueou uma sobrancelha e esboçou um leve sorriso.
Bianca cerrou os punhos.
Com Vítor presente, ela forçou um sorriso:
— Desculpa, Juliana, mas eu reservei esse lugar só para mim. Não é permitido a entrada de estranhos.
Enquanto falava, lançou um olhar para os garçons próximos, sinalizando para que se apressassem e a expulsassem.
No entanto, assim que um dos funcionários deu o primeiro passo, Vítor interveio:
— Bianca, fui eu quem chamou a Juliana para vir. Você marcou com mais alguém? Se foi o caso, não quero atrapalhar.
Vítor era direto, sem perceber as intenções implícitas nas palavras dela.
Nem passou pela sua cabeça que a desculpa sobre o dever de casa era apenas um pretext