Ela varreu todos os utensílios da mesa para o chão. O caldo espirrou, manchando a barra da calça de Juliana.
Maia, que estava na porta, se esquivou por pouco.
— Juliana! Agora você não tem mais a proteção da família Costa! Se eu fosse você, abaixava a cabeça e me comportava! Se não fosse pela bondade da Vivi, acha mesmo que ainda estaria na Cidade A?
Viviane era vista como a típica menina ingênua e bondosa, uma verdadeira florzinha frágil.
Vagando pelo mundo há mais de vinte anos, ela ainda perdoava generosamente a pessoa que roubou sua vida. Quem a via, não podia deixar de elogiar seu coração compassivo.
Nada irritava mais Juliana do que esse tipo de pessoa.
— Amplie sua visão. Sem a família Costa, não posso encontrar outro apoio? — Respondeu com indiferença.
O silêncio se arrastou por alguns segundos, até que Sarah gritou de repente:
— Sem vergonha! Quem, cega de tudo, iria querer você?
As ofensas se tornavam cada vez mais pesadas.
Maia já não aguentava mais, mas Juliana foi mais ráp