O silêncio absoluto que envolvia Ísis e Celina não era vazio; ele reverberava com uma expectativa ancestral, como se o próprio universo aguardasse o próximo movimento. As duas guardiãs, agora completamente ligadas ao Véu, caminhavam sobre um campo de luz e sombra entrelaçadas. Era o espaço onde as linhas do tempo se dissolviam, onde o começo e o fim convergiam.
O Véu, que sempre fora um manto de mistério, estava mais vivo do que nunca. Ele não apenas conectava as realidades; era a própria essência delas, pulsando como um coração cósmico. Ísis podia sentir cada fio como uma extensão de sua própria alma, enquanto Celina ouvia a música de mundos que ainda não haviam nascido.
A Jornada ao Centro
Conforme avançavam, o cenário ao redor mudava constantemente. Havia momentos em que elas se encontravam no meio de tempestades de luz, com cores que não podiam ser descritas. Em outros, passavam por corredores de escuridão tão densa que o ar parecia sólido.
— Sinto que estamos indo na direção cert